NA LUPA 🔎
BLOG DO EDNEY
Por Edney Souto
NASCE A UNIÃO PROGRESSISTA SOB O COMANDO DE EDUARDO DA FONTE EM PERNAMBUCO
Federação entre União Brasil e Progressistas transforma o cenário político nacional e fortalece ainda mais o grupo liderado por Eduardo da Fonte(PP) em Pernambuco. A cena política brasileira ganhou um novo protagonista de peso na política do Brasil. Foi oficialmente lançada em Brasília a União Progressista, federação formada entre os partidos União Brasil e Progressistas (PP). A nova força política já nasce como a maior bancada no Congresso Nacional, reunindo o maior número de governadores, prefeitos e parlamentares nas duas casas legislativas. A articulação, que vinha sendo costurada discretamente nos bastidores, foi anunciada com pompa, e marca um movimento estratégico com repercussões diretas para as eleições de 2026. Vamos dar uma analisada NA LUPA desta quarta-feira.
EDUARDO DA FONTE - Em Pernambuco, o comando da federação ficará sob a liderança do deputado federal Eduardo da Fonte (PP), uma das mais importantes figuras no centro da articulação da união partidária. Reconhecido por sua habilidade de negociação e influência crescente, Eduardo da Fonte consolida sua posição como um dos mais fortes líderes políticos do estado e, agora, com o respaldo da União Progressista, torna-se um dos principais articuladores nacionais.
MIGUEL COELHO- A adesão do grupo de Miguel Coelho(UB), via Uniao Brasil, ex-prefeito de Petrolina e ex-candidato a Governador em 2022, liderança emergente do União Brasil, confirma o peso político da federação em Pernambuco. A aliança entre Da Fonte e os Coelho, tradicional família da política sertaneja, mostra-se sólida e estratégica, unindo diferentes regiões do estado sob uma mesma bandeira. “É um projeto robusto, pensado para o futuro de Pernambuco e do Brasil. Vamos caminhar unidos, com responsabilidade e visão de desenvolvimento”, declarou Miguel.
JOGADA DE MESTRE - Nos bastidores, a federação é tratada como uma jogada de mestre. A fusão amplia o espaço político dos dois partidos, permitindo acesso a mais recursos, tempo de TV, capilaridade eleitoral e, sobretudo, protagonismo na disputa majoritária nacional. Com a nova configuração, o grupo já trabalha com a perspectiva concreta de lançar nomes competitivos para o Senado, governos estaduais e, eventualmente, para a vice-presidência da República em 2026.
NOVA ESTRUTURA - Fontes internas revelam que a federação mira, inclusive, a presidência das duas Casas Legislativas em Brasília, nas próximas disputas internas. A força numérica será fundamental para influenciar decisões centrais do Congresso, especialmente em um cenário político fragmentado e marcado por coalizões instáveis. Com a União Progressista, a governabilidade do próximo presidente da República passará, inevitavelmente, pelo crivo dessa nova superestrutura política.
FUNDO BILIONÁRIO- O surgimento da federação também é interpretado como uma resposta aos desafios impostos pela cláusula de barreira e pela exigência de fidelidade partidária, estabelecidas pelas recentes reformas eleitorais. Ao optar pela federação — figura jurídica que exige uma aliança formal de, no mínimo, quatro anos entre os partidos — União Brasil e PP sinalizam estabilidade e compromisso programático, o que pode atrair novos quadros e fortalecer a legenda em disputas estaduais. O fundo partidário e eleitoral será estrondoso o que deverá atrair novos postulantes à deputado estadual e federal em Pernambuco.
CRESCER MAIS AINDA - Em Pernambuco, Eduardo da Fonte já começa a redesenhar o tabuleiro político. Deputados estaduais, prefeitos e vereadores de diferentes siglas sinalizam interesse em migrar para a nova federação, enxergando nela um abrigo seguro para as próximas eleições. O PP, que já vinha crescendo sob sua liderança, agora se transforma em eixo central de um projeto nacional. "A política exige visão, articulação e coragem. Essa união é o reflexo de um novo tempo, de uma nova forma de construir alianças", disse Da Fonte, durante o anúncio.
FAMÍLIA COELHO - O movimento também representa uma valorização significativa do grupo Coelho. Com sua base consolidada no Sertão e forte influência entre prefeitos e lideranças do interior, os Coelho ganham musculatura dentro da federação e aumentam seu cacife político para negociações futuras. A tendência é que Petrolina volte a ser uma peça-chave no jogo político estadual, com Miguel ou Fernando Coelho disputando espaços estratégicos no novo cenário. Antônio Coelho e até mesmo o ex-senador FBC reforçam o protagonismo.
FALA EDUARDO DA FONTE - "Nos cálculos eleitorais, a federação já projeta eleger a maior bancada federal em 2026, com chances reais de conquistar mais de 100 cadeiras na Câmara. No Senado, a meta é ampliar a presença com nomes fortes, e Pernambuco entra nesse radar. "A federação nos permite disputar em alto nível. Não vamos apenas participar das eleições, vamos protagonizá-las", reforça um interlocutor próximo a Da Fonte.
INFLUÊNCIA NO CONGRESSO - Com a oficialização da União Progressista, o mapa político brasileiro muda de forma significativa. A esquerda observa com cautela o avanço do novo bloco, e partidos do centrão devem buscar novos arranjos para não perder protagonismo. O fato é que, ao reunir estrutura, quadros experientes e representação nacional expressiva, a federação liderada por União Brasil e PP surge como uma das forças mais influentes da próxima década.
UNIÃO PROGRESSISTA - O nome ainda poderá ser ajustado para atender critérios do Tribunal Superior Eleitoral, mas a essência está consolidada: trata-se de um pacto político robusto, que reposiciona lideranças e reconfigura alianças. No centro dessa transformação, um pernambucano: Eduardo da Fonte, que de articulador regional ascende ao papel de protagonista nacional. A política brasileira, marcada por volatilidade e alianças efêmeras, testemunha agora o nascimento de um projeto que promete longevidade e impacto. A União Progressista não apenas altera os números do Congresso, ela inaugura um novo capítulo na política nacional. E Pernambuco está no centro desse movimento. É isso aí.
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